terça-feira, 8 de setembro de 2009

Desabafo de um futuro tecnólogo

Nós brasileiros conhecemos bem as dificuldades que temos passado, em todas as áreas de nossas vidas, seja essa área financeira, familiar, ambiental ou mesmo política.
O que nos tem faltado é compromisso, é mudança de hábito, é parar de aceitar “goela abaixo” o que nos tem sido imposto por esse ou aqueles que se julgam os donos da razão. Somos um povo extremamente inteligente, alegre e disposto a trabalhar.
Mas, como nada é perfeito, temos sidos tratados como meros objetos utilizados para alcançar os objetivos alheios, objetivos esses pessoais, sem compromisso com o social, com o próximo, mas apenas com o capitalismo arcaico, onde a vida do cidadão é válida apenas quando dá algum retorno financeiro a um grupo ou a grupos descompromissados com o bem comum.
Temos nossa grande parcela de culpa nessa situação. É a velha história de acharmos que “uma andorinha só não faz verão”. Nos esquecemos sempre que somos bilhões de pessoas distribuídas pelo planeta.
Se somos omissos, temos sim a nossa culpa, mas culpa maior e inafiançável tem as empresas e os administradores públicos, que não fazem o mínimo esforço para mostrarem que podem ser diferentes.
Não queremos ser “as palmatórias do mundo”, mas sim aquelas pessoas que podem e devem fazer alguma coisa para mudar essa vergonha que estamos vivendo. Não queremos apenas propagandas milionárias em horários nobres de grandes emissoras de TV, somos carentes de ações de fato, somos carentes de tecnologias, de informação, de qualificação profissional, de piedade com nossos próprios irmãos.
O mundo está praticamente carente de juízo, estamos sendo egoístas por acharmos que quando tudo estiver muito pior não mais estaremos aqui para sentir.
É triste, mas infelizmente é real.
O único objetivo desse breve comentário é lembrar o quanto somos irresponsáveis com as nossas próprias vidas e com aqueles que viverão dos resultados das nossas ações, que podem ser os filhos e netos dos nossos semelhantes, mas podem ser também meu filho, seu filho, meu neto ou o seu neto.
As vítimas seremos todos nós, e o resultado final será a história cobrando os nossos atos.

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