terça-feira, 5 de junho de 2012

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

WWF-Brasil convoca para Hora do Planeta 2010

Em março de 2010, o Brasil participa oficialmente da Hora do Planeta. No sábado, 27 de março, entre 20h30 e 21h30, diversos ícones do País serão apagados por uma hora para mostrar a nossa preocupação com o aquecimento global.

No Brasil, o apagar das luzes representa um sinal claro aos governos de que a população quer o fim dos desmatamentos, responsável por mais de 70% das emissões de gases de efeito estufa do país. Também significa que o Brasil está alinhado com o resto dos países participantes, que também clamam pelo controle das emissões de forma a manter o aquecimento global em torno dos 2oC, como preconizado pela comunidade científica.

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Lixo vira energia em Camaçari

Reciclagem Energética do Lixo:

1 kg de lixo gera energia para:

• Secador de cabelos por 24 minutos

• Máquina de lavar por 20 minutos

• Geladeira por 2 horas e 52 minutos

• TV por 5 horas e 45 minutos

• Forno elétrico por cerca de 22 minutos

• Ferro elétrico por 43 minutos

• Computador por 5 horas.

A Actuale - em parceria com a Doutores do Meio Ambiente (DDMA)- fechou no final do ano passado um contrato com a LIMPEC – Limpeza Pública de Camaçari, Bahia, para o desenvolvimento de estudos técnicos visando a implantação de uma Usina de Tratamento de Resíduos Sólidos, com geração de energia, através de uma PPP (Parceria Público Privada), no município baiano.

A usina deverá atender também o pólo de Camaçari, além das cidades de Dias D’Ávila, Lauro de Freitas, São Francisco do Conde, Candeias, Madre de Deus e Mata de São João, e cerca de mais de 150 empresas instaladas na região.

O projeto tem como principal objetivo reduzir o impacto do lixo no meio ambiente e contempla a gestão dos resíduos com reciclagem dos materiais.

No mundo, hoje, são tratadas anualmente cerca de 130 milhões de toneladas de resíduos sólidos urbanos através de tratamento térmico, gerando vapor e/ou eletricidade em mais de 700 instalações de reciclagem energética em diversos países. Nessas unidades também é promovida a reutilização de metais.

Desde 1995, a capacidade mundial para a reciclagem energética aumentou mais de 20 milhões de toneladas, incluindo países com legislações ambientais restritivas, como Dinamarca, França, Alemanha, Holanda e Suécia.

Vale ressaltar que na Política Estadual de Resíduos Sólidos do Estado de São Paulo, instituída pela Lei Estadual n°. 12.300/2006, a minimização dos resíduos por meio de incentivos às práticas ambientalmente adequadas de reutilização, reciclagem, redução e recuperação é um dos princípios que norteiam a referida Lei.

Parceria Público-Privada no Brasil

O retrato do Brasil nos primeiros anos depois da virada do milênio mostrava um Estado reduzido, sem verbas para o investimento em grandes projetos de infra-estrutura. Neste período de insegurança e verbas extremamente rasas é que a lei das Parcerias Público-Privadas começou a ser pensada.

Segundo a Associação Brasileira da Infra-estrutura e Indústrias de Base (Abdib), o Brasil precisava injetar, em 2005, US$ 20 bilhões anuais para resolver os problemas de infra-estrutura. Na época, a expectativa de investimento público e privado nesta área representava pouco mais da metade deste valor, US$10,1 bilhões.

Até a regulamentação das PPPs, a forma mais acessível de conseguir a verba necessária para concretizar os grandes projetos era através de financiamento bancário. O Estado conseguia o dinheiro para as obras, mas acabava endividado, alimentando o ciclo corrosivo da falta de recursos. A lei nº. 11079/2004, a lei das PPPs, foi criada com a intenção de quebrar este ciclo e despertar o interesse do setor privado para concretizar projetos públicos.

Fonte: Happy Hour Comunicação

Por Fátima Martin

Postado por Fatima Martin às 06:06
Link: http://planetaemsuasmaos.blogspot.com/2010/01/lixo-vira-energia-em-camacari.html

sábado, 28 de novembro de 2009

Conama aprova diretrizes para divulgação da educação ambiental


Para ampliar a confiabilidade da informação sobre meio ambiente com fins educacionais e promover a cidadania ambiental, o Conama aprovou nesta quarta-feira (25/11), resolução que traça as diretrizes para campanhas e projetos de comunicação e educação ambiental. A proposta, elaborada em parceria com o Ministério da Educação, deverá estimular a unificação da linguagem e da abordagem dos temas relacionados ao meio ambiente, para evitar levar ao público e à escola informações com conteúdo correto.

O MEC constatou que várias publicações, até mesmo oficiais, com fins didáticos ou não, contêm informações equivocadas sobre meio ambiente, o que justificou uma decisão do Conama. Rachel Trajber, coordenadora-geral de educação ambiental do Ministério da Educação e representante da pasta no Conselho apresentou em plenário alguns exemplos de uso indevido e incorreto dos conteúdos que dizem respeito ao meio ambiente.

A medida adotada não interfere, nem altera as demais normas educacionais, mas reconhece as informações ambientais dentro do seu caráter ao mesmo tempo específico e transversal, conforme a Lei de Diretrizes de Bases da Educação e os projetos político-pedagógicos das escolas. A resolução destaca alguns conteúdos que devem ser trabalhados por educadores de várias áreas como os impactos socioambientais das atividades humanas, a segurança ambiental e qualidade de vida.

É a primeira vez que se adota, via Conama, uma norma que afeta os setores educacional e de comunicação social, no que diz respeito a estabelecer diretrizes sobre o que deve ser ensinado e como estimular a mídia, com viés educacional, a divulgar informações corretas. As regras valem para o ensino público e privado e abrangem campanhas, programas de comunicação e informação e educação ambientais e projetos ligados à área.
Fonte: ASCOM/MMA
Figura ilustrativa: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhBBkyhvg_vUSq_xSCTDSsUY-JZBQVoj3V3OsMPAgRyFLNNsJQA2ObRTtv2UYrgiO3VPUH2EsqtyEg6DJopXUThyfJTwlHy-fivY-vS1txh_tLzdgfZKmp1Dx6f60u835sRNhOEQUekSbYy/s400/planejamento.jpg

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Exemplo: Monsanto implanta projeto de reciclagem de água de chuva

A partir de dezembro, a unidade da Monsanto localizada em Camaçari, Região Metropolitana de Salvador (BA), será a primeira da companhia a reaproveitar a água de chuva nos processos de produção. Com esta iniciativa, haverá redução da demanda sobre os mananciais da região, o que vai liberar as fontes de água de boa qualidade para abastecimento público e outros usos prioritários da comunidade.

O projeto pioneiro tem como principais objetivos reduzir a quantidade de resíduos gerados e recuperar em parte ou totalmente a água de chuva que fica acumulada em uma bacia de retenção emergencial. Esse sistema, em funcionamento desde a instalação da fábrica, em 2001, foi criado para separar águas pluviais "sujas" no processo de produção e prevenir que elas entrem em contato com águas "limpas", como rios e lagos.

Idealizador da ação, o operador de uma das unidades de produção da Monsanto, Elmo Calasans, verificou que, como a necessidade de envio da água "suja" retida na bacia para tratamento era extremamente rara, o recipiente acabava ficando cheio de água de chuva relativamente limpa. Entretanto, essa água não era aproveitada em nenhuma função da fábrica.

“Pensando nisso, identifiquei alguns usos internos no processo, onde a água com as características apresentadas pela água pluvial poderia ser utilizada”, conta Calasans.

Para Gabriela Burian, gerente de Responsabilidade Ambiental da Monsanto do Brasil, a ação da unidade de Camaçari está integrada ao compromisso mundial da empresa. “A sustentabilidade para a Monsanto está em seus produtos, soluções, práticas diárias e projetos efetivos desenvolvidos em parceria com colaboradores, cadeia de valor e comunidades. Trata-se da essência de nossa atuação”, afirma.
Fonte: Portal Fator Brasil, http://www.revistafator.com.br/ver_noticia.php?not=95026

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Plenário do Conselho aprova restingas da Mata Atlântica

O Conselho (também) aprovou a resolução que define a vegetação de restinga da Mata Atlântica. O MMA retirou o artigo oitavo da proposta após entendimento de que o texto tratava de tema fora do escopo da resolução. A proposta estabelece critérios mais precisos para a proteção deste tipo de vegetação, principalmente a fim de orientar os procedimentos referentes ao licenciamento ambiental nessas áreas.

Atualmente, a preservação deste tipo de vegetação que margeia a costa e tem como função fixar dunas ou estabilizar mangues, está garantida pelo artigo 4º da Lei da Mata Atlântica (11.428/2006). A lei, no entanto, remete ao Conama a responsabilidade de regulamentar os parâmetros básicos para a definição de vegetação primária e dos estágios sucessionais secundários da vegetação de restinga.
A resolução considera a importância biológica da vegetação, incluindo espécies que só existem naquele ambiente, espécies raras e as ameaçadas de extinção, além da singularidade da fisionomia e das belezas cênicas da restinga e sua distribuição geográfica.

Fonte: MMA/ASCOM http://www.mma.gov.br/

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Extinção de espécies de água doce atinge níveis alarmantes, dizem cientistas

Peixes, tartarugas e crocodilos de água doce estão desaparecendo 6 vezes mais rapidamente que animais terrestres ou marinhos.


Cientistas alertaram que a extinção de espécies de água doce atingiu níveis alarmantes, tornando os animais destes ecossistemas os mais ameaçados do mundo.


Peixes, sapos, tartarugas e crocodilos que vivem em rios, lagoas e mangues estão desaparecendo em um ritmo entre 4 e 6 vezes mais acelerado que as espécies terrestres ou marinhas, segundo especialistas internacionais que se reúnem a partir desta terça-feira, na Cidade do Cabo, na África do Sul, para a Conferência do programa Diversitas sobre biodiversidade.

"Há evidências científicas claras e crescentes de que estamos à beira de enorme crise de biodiversidade em água doce. No entanto, poucos sabem do catastrófico declínio em biodiversidade em água doce tanto em escala local como global", disse Klement Tockner, do Instituto Leibniz de Berlim.

Segundo ele, as implicações disso para a humanidade são "imensas", porque a perda de biodiversidade afeta a purificação das águas, a regulação de doenças, e a agricultura e pesca de subsistência.

O problema teria sido causado pela poluição, pela construção de represas e sistemas de irrigação e pela crescente demanda por água fresca ao redor do mundo, além do aquecimento global.

Metas perdidas

De acordo com os cientistas, as metas de redução da perda de biodiversidade para 2010, estabelecidas na Convenção da ONU sobre Diversidade Biológica em 2003, não vão ser atingidas.

"Nós certamente não vamos atingir as metas de reduzir as taxas de perda de biodiversidade até 2010 e, como consequência, também não vamos atingir os objetivos ambientais até 2015 dentro das Metas de Desenvolvimento do Milênio da ONU para melhorar a saúde e as vidas das pessoas mais pobres e vulneráveis do mundo", disse Georgina Mace, do Imperial College London, vice-diretora do programa internacional Diversitas.

Mace diz que a biodiversidade é fundamental para que as pessoas tenham comida, combustível, água limpa e um "clima habitável", ainda assim as mudanças dos ecossistemas e a perda de biodiversidade têm crescido continuamente.

"Desde 1992, mesmo as estimativas mais conservadores concordam que uma área de floresta tropical maior que o Estado americano da Califórnia foi transformada em comida e combustível. As taxas de extinção de espécies são pelo menos 100 vezes maiores do que eram antes do surgimento dos humanos e elas devem continuar aumentando."

Para os especialistas reunidos na África do Sul, medidas para combater estes problemas precisam ser tomadas com urgência. Entre elas, eles sugerem a criação de um painel para monitorar as extinções similar ao IPCC, o Painel Intergovernamental para Mudanças Climáticas.

Fonte: Site do Estadão, http://www.estadao.com.br/noticias/geral,extincao-de-especies-de-agua-doce-atinge-niveis-alarmantes-dizem-cientistas,449482,0.htm