quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Lixo vira energia em Camaçari

Reciclagem Energética do Lixo:

1 kg de lixo gera energia para:

• Secador de cabelos por 24 minutos

• Máquina de lavar por 20 minutos

• Geladeira por 2 horas e 52 minutos

• TV por 5 horas e 45 minutos

• Forno elétrico por cerca de 22 minutos

• Ferro elétrico por 43 minutos

• Computador por 5 horas.

A Actuale - em parceria com a Doutores do Meio Ambiente (DDMA)- fechou no final do ano passado um contrato com a LIMPEC – Limpeza Pública de Camaçari, Bahia, para o desenvolvimento de estudos técnicos visando a implantação de uma Usina de Tratamento de Resíduos Sólidos, com geração de energia, através de uma PPP (Parceria Público Privada), no município baiano.

A usina deverá atender também o pólo de Camaçari, além das cidades de Dias D’Ávila, Lauro de Freitas, São Francisco do Conde, Candeias, Madre de Deus e Mata de São João, e cerca de mais de 150 empresas instaladas na região.

O projeto tem como principal objetivo reduzir o impacto do lixo no meio ambiente e contempla a gestão dos resíduos com reciclagem dos materiais.

No mundo, hoje, são tratadas anualmente cerca de 130 milhões de toneladas de resíduos sólidos urbanos através de tratamento térmico, gerando vapor e/ou eletricidade em mais de 700 instalações de reciclagem energética em diversos países. Nessas unidades também é promovida a reutilização de metais.

Desde 1995, a capacidade mundial para a reciclagem energética aumentou mais de 20 milhões de toneladas, incluindo países com legislações ambientais restritivas, como Dinamarca, França, Alemanha, Holanda e Suécia.

Vale ressaltar que na Política Estadual de Resíduos Sólidos do Estado de São Paulo, instituída pela Lei Estadual n°. 12.300/2006, a minimização dos resíduos por meio de incentivos às práticas ambientalmente adequadas de reutilização, reciclagem, redução e recuperação é um dos princípios que norteiam a referida Lei.

Parceria Público-Privada no Brasil

O retrato do Brasil nos primeiros anos depois da virada do milênio mostrava um Estado reduzido, sem verbas para o investimento em grandes projetos de infra-estrutura. Neste período de insegurança e verbas extremamente rasas é que a lei das Parcerias Público-Privadas começou a ser pensada.

Segundo a Associação Brasileira da Infra-estrutura e Indústrias de Base (Abdib), o Brasil precisava injetar, em 2005, US$ 20 bilhões anuais para resolver os problemas de infra-estrutura. Na época, a expectativa de investimento público e privado nesta área representava pouco mais da metade deste valor, US$10,1 bilhões.

Até a regulamentação das PPPs, a forma mais acessível de conseguir a verba necessária para concretizar os grandes projetos era através de financiamento bancário. O Estado conseguia o dinheiro para as obras, mas acabava endividado, alimentando o ciclo corrosivo da falta de recursos. A lei nº. 11079/2004, a lei das PPPs, foi criada com a intenção de quebrar este ciclo e despertar o interesse do setor privado para concretizar projetos públicos.

Fonte: Happy Hour Comunicação

Por Fátima Martin

Postado por Fatima Martin às 06:06
Link: http://planetaemsuasmaos.blogspot.com/2010/01/lixo-vira-energia-em-camacari.html

Nenhum comentário: